domingo, 27 de novembro de 2011

Faça sua parte seja um cidadão descente não jogue lixo nas ruas, cidades irão sofrer muito com as chuvas de verão.

27/11/2011 - 22h01   Folha de São Paulo

Semana começa com sol e pancadas de chuva em São Paulo


COLABORAÇÃO PARA A FOLHA


A semana começa com sol e variação de nuvens em São Paulo, segundo informações do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências). As temperaturas devem variar entre mínimas de 17ºC e máximas de 27ºC.
As chuvas continuam ocorrendo na forma de pancadas isoladas concentradas no final das tardes, geralmente associadas com a entrada da brisa marítima.
A nebulosidade persiste no início da noite deste domingo e há possibilidade de pancadas rápidas e isoladas de chuva fraca na Região Metropolitana de São Paulo. Às 20h, os termômetros registravam 22ºC na zona norte da cidade.

O que as pessoas deveriam fazer para mudar essa realidade, faça essa pergunta a si mesmo ?

27/11/2011 - 10h07  Folha de São Paulo

Poluição crônica avança sobre praias badaladas de SP


DE SÃO PAULO

Praias badaladas do litoral entre Santos e Rio estão se tornando vítimas do esgoto levado pelos rios, informa reportagem de Eduardo Geraque publicada na edição deste domingo daFolha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Famosas por serem "points" de surfistas e público descolado, praias como Itamambuca, em Ubatuba, Tabatinga, em Caraguatatuba, têm recebido classificação ruim da Cetesb (Companhia Ambiental de SP) em alguns trechos.
A principal fonte de contaminação é o esgoto jogado em rios, que podem levar banhistas a desenvolver de diarreia a hepatite.
As prefeituras das cidades litorâneas afirmam que a tendência em relação à qualidade da água é de melhora, mas que investem em saneamento e fiscalizam irregularidades.
Joel Silva/Folhapress
Praia de Itamambuca, no norte de Ubatuba; canto direito será avaliado pelo quarto ano como ruim pela Cetesb
Praia de Itamambuca, no norte de Ubatuba; canto direito será avaliado pelo quarto ano como ruim pela Cetesb

Onde esta o poder publico municipal ?

 Diário de S. Paulo  25/11/2011  13:55

Escombros esquecidos em Guaianases

Restos de demolição em áreas de risco estão largados há sete meses. Esgoto fica empoçado nos entulhosSILVÉRIO MORAIS
silverio.morais@diariosp.com.br

No meio da favela Jardim São Paulo 2, em Guaianases, Zona Leste, restos de 46 casas derrubadas pela Prefeitura após a remoção dos moradores de uma área de risco, em abril, permanecem no local sete meses depois, comprometendo a vida de quem ficou. “Parece que teve uma guerra”, diz o presidente da Associação de Moradores do Conjunto Jardim São Paulo 2 e Adjacências, Geraldo Alves de Sá.

O esgoto que desce da parte mais alta agora se acumula em meio aos escombros e, quando chove, escorre para os barracos de baixo e para a Rua Professor Teotonio Pavão. “Tiraram as casas e não fizeram a limpeza. Agora está atingindo todo mundo”, diz a dona de casa Joselita da Silva, 29 anos. Ela reclama do mau cheiro, dos ratos e do risco da dengue.

O barraco de chão batido onde Paula Costa, 32, vive com o marido e três filhos pequenos é um dos mais afetados. Segundo ela, depois que as residências de cima foram derrubadas, água e esgoto descem quando chove e ficam empoçados dentro da casa. Paula diz que, além da dificuldade financeira, não  investe no barraco por não saber até quando poderá morar no local.

O mesmo problema enfrentam outros vizinhos, como o apontador de obras Evandir Benedito Gomes, 36 anos. Ele não aguenta mais conviver com o esgoto na porta de casa. “Minha filha está sempre doente. É um risco para a saúde de todos”, reclama.

A Subprefeitura Guaianases alega que a demora para a limpeza é devido ao difícil acesso para a remoção dos materiais. Segundo o órgão, é necessária a utilização de maquinário específico, que já está em fase de contratação, para não causar danos às moradias que ainda abrigam famílias.  A subprefeitura destaca que a área é de risco R4 (muito alto) e as 46 moradias foram retiradas conforme indicação de estudo feito pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas). O local está dentro  da proteção de mananciais e, no futuro, dará lugar ao Parque Linear Guaratiba.

Auxílio-moradiaTrês das famílias removidas da favela reclamam de não terem recebido ainda nenhuma parcela do auxílio-moradia. O ajudante geral Vagner Campos, 30 anos, diz que já foi quatro vezes na Prefeitura  e não obteve explicação. Ele teve de vender os móveis por não ter onde guardá-los e agora mora de favor. A mesma situação é vivida pela família de Anezio de Souza Santos e de Debora Kelly da Silva. “Eu moro de favor com três filhos e sem condições de pagar aluguel”, comenta a mulher. A Secretaria Municipal de Habitação foi procurada, mas não retornou até o fechamento desta edição.

“Parece que teve uma guerra”, diz o presidente da Associação de Moradores do Conjunto Jardim São Paulo 2 e Adjacências, Geraldo Alves de Sá.

O esgoto que desce da parte mais alta agora se acumula em meio aos escombros e, quando chove, escorre para os barracos de baixo e para a Rua Professor Teotonio Pavão. “Tiraram as casas e não fizeram a limpeza. Agora está atingindo todo mundo”, diz a dona de casa Joselita da Silva, 29 anos. Ela reclama do mau cheiro, dos ratos e do risco da dengue.

O barraco de chão batido onde Paula Costa, 32, vive com o marido e três filhos pequenos é um dos mais afetados. Segundo ela, depois que as residências de cima foram derrubadas, água e esgoto descem quando chove e ficam empoçados dentro da casa. Paula diz que, além da dificuldade financeira, não  investe no barraco por não saber até quando poderá morar no local.

O mesmo problema enfrentam outros vizinhos, como o apontador de obras Evandir Benedito Gomes, 36 anos. Ele não aguenta mais conviver com o esgoto na porta de casa. “Minha filha está sempre doente. É um risco para a saúde de todos”, reclama.

A Subprefeitura Guaianases alega que a demora para a limpeza é devido ao difícil acesso para a remoção dos materiais. Segundo o órgão, é necessária a utilização de maquinário específico, que já está em fase de contratação, para não causar danos às moradias que ainda abrigam famílias.  A subprefeitura destaca que a área é de risco R4 (muito alto) e as 46 moradias foram retiradas conforme indicação de estudo feito pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas). O local está dentro  da proteção de mananciais e, no futuro, dará lugar ao Parque Linear Guaratiba.
Auxílio-moradiaTrês das famílias removidas da favela reclamam de não terem recebido ainda nenhuma parcela do auxílio-moradia. O ajudante geral Vagner Campos, 30 anos, diz que já foi quatro vezes na Prefeitura  e não obteve explicação. Ele teve de vender os móveis por não ter onde guardá-los e agora mora de favor. A mesma situação é vivida pela família de Anezio de Souza Santos e de Debora Kelly da Silva. “Eu moro de favor com três filhos e sem condições de pagar aluguel”, comenta a mulher. A Secretaria Municipal de Habitação foi procurada, mas não retornou até o fechamento desta edição.


Rafael Lasci/Diário SPEm meio ao entulho, poças de esgoto se formam espalhando o mau cheiro Em meio ao entulho, poças de esgoto se formam espalhando o mau cheiro



Que tristeza para nossa gente batalhadora

Trem da CPTM atropela funcionários da empresa e mata 3 em SP
27 de novembro de 2011  09h08  atualizado às 11h44


Policiais removem os corpos dos funcionários da estação Belém que foram atingidos pelo trem, em São Paulo. Foto: Luiz Guarnieri/Futura Press
Policiais removem os corpos dos funcionários da estação Belém que foram atingidos pelo trem, em São Paulo
Foto: Luiz Guarnieri/Futura Press

Um trem da Companhia de Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) atropelou quatro funcionários da empresa na madrugada deste domingo, na zona leste de São Paulo. De acordo com a Polícia Militar (PM), o acidente ocorreu por volta das 4h30, na altura do número 200 da avenida Alcântara Machado (Radial Leste), em Belém. Três das vítimas morreram.
Segundo a CPTM, a composição circulava na Linha 11-Coral, sentido Luz, quando atingiu quatro pessoas que se deslocavam pela via entre as estações Tatuapé e Brás, após terminarem de trabalhar nas oficinas da companhia. Três pessoas morreram no local, e a quarta foi atendida pelo Corpo de Bombeiros, acionado pela empresa.
Por volta das 9h, os corpos ainda estavam às margens da ferrovia, enquanto a Polícia Ferroviária Federal - que acompanhará o caso - isolava a área. A CPTM informou que está prestando suporte às famílias das vítimas e apurará os motivos do descumprimento das normas de segurança.
Terra
 

De olho em 2012 os prefeitos já começaram a mostrar o que fizeram

A Justiça determinou, nesta sexta (25), o bloqueio dos bens do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD).
Também ordenou à prefeitura que realize, em 90 dias, nova licitação para o programa de inspeção veicular da cidade.
As providências haviam sido requeridas em ação civil protocolada na véspera pelo Ministério Público do Estado de São Paulo.
Autor da sentença, o juiz Domingos de Siqueira Frascino, da 11ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, deferiu apenas parte dos pedidos da Promotoria.
Além de Kassab, tiveram os bens bloqueados: Eduardo Jorge Sobrinho, secretário de Meio Ambiente, e as empresas que cuidam da inspeção veicular na cidade.
O magistrado indeferiu, porém, o pedido para afastar Kassab do cargo. Entendeu que a permanência dele não interfere na tramitação do processo.
A Promotoria aponta na ação irregularidades no programa concebido para reduzir a poluição em São Paulo por meio da inspeção anual dos veículos.
Atribuiu-se à causa o valor de R$ 1,05 bilhão. O bloqueio dos bens visa assegurar o ressarcimento de prejuízos que resultem confirmados ao final do processo.
Kassab e Cia., como de hábito, podem recorrer.

Escrito por Josias de Souza  25/11/2011